
Com essas mudanças também ocorreu uma grande evolução nos conceitos de controle de qualidade, cabendo a Ford um papel importante. Foi dele a ideia de adotar um sistema de padronizado de medidas para todas as peças, facilitando assim a montagem e eliminando o problema do “erro dimensional”. Com a expansão do modelo de linha de montagem em diversos setores industriais, passou a ser importante investir no desenvolvimento de áreas como a metrologia, sistemas de medidas e especificações, tudo isso para garantir a intercambialidade das peças. Nessa época o foco do controle de qualidade era a inspeção, e ainda eram desprezados os conhecimentos das necessidades do cliente e a participação do trabalhador, as quais eram levadas em consideração no período artesanal. Em 1924, Walter A. Shewhart cria o gráfico de controle, onde ele uniu conceitos de estatística à realidade produtiva da empresa de telefonia Bell Telephone Laboratories. Ele também foi o responsável pela criação do Ciclo do PDCA (plan-docheck- act), o qual auxilia até os dias de hoje as atividades de análise e soluções de problemas. Com o desenvolvimento dos sistemas de medidas, das ferramentas de controle estatístico do processo e o surgimento de normas específicas o controle de qualidade evoluiu muito na década de 30. Nessa mesma época surgem também os conceitos de técnicas de amostragem, que permitiram então a verificação por amostragem, o que fez com que acabasse a função do inspetor, diminuindo assim os custos indiretos da empresa. Ainda na década de 30, surgem as normas britânicas e americanas de controle de estatístico da qualidade, que são: British Standard BS 600 e American War Standards Z1.1 – Z1.3. Durante a Segunda Guerra Mundial os conceitos de controle estatístico da qualidade se difundiram pelo mundo, principalmente nas indústrias bélicas e que fabricavam produtos utilizados na guerra. Porém, só no período pós-guerra é que surgiram novos conceitos com relação à Gestão da Qualidade.
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