terça-feira, 28 de julho de 2020

lOGÍSTICA HUMANITÁRIA

Logística humanitária

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Figura 1. Assistência Humanitária na Colômbia

Logística humanitária é um ramo da logística responsável por todos os processos envolvidos na mobilização de pessoas, recursos e conhecimentos para ajudar comunidades afectadas por desastres naturais (furacõesavalancheserupções vulcânicasinundações, entre outros), ou por danos provocados pelo homem (Figura 1).

A logística é um aspecto fundamental na assistência humanitária e a forma como a cadeia de abastecimento é organizada tem um impacto significativo na qualidade e na rapidez dessa assistência (Figura 2).

Figura 2. Assistência Humanitária a crianças no Kosovo

Apesar de ser um conceito ainda novo em Portugal ou mesmo no Brasil, já é aplicado em países da Europa e nos Estados Unidos, tendo-se desenvolvido muito nos últimos anos (Meirim, 2006).

Existem por todo o mundo entidades completamente voltadas para a logística humanitária, normalmente sem fins lucrativos que, funcionam com o objectivo de fornecer material de ajuda humanitária para situações de emergência (Logística, [2007]).

Características[editar | editar código-fonte]

Figura 3. Assistência Humanitária no Congo

Este ramo da logística difere em muitos aspectos de todos os outros, pois o objectivo principal da logística humanitária é a minimização do sofrimento das pessoas que se encontram em estado vulnerável.

  • A sua implementação é constituída por três fases: preparaçãoresposta imediata e reconstrução.
  • A natureza da maioria dos desastres exige uma resposta imediata e como tal, as cadeias de abastecimento precisam de ser conhecidas e implantadas de uma só vez, apesar da falta de conhecimento que possam ter sobre a situação.
  • A diversidade de fornecedores não é muito vasta, tendo muitas das vezes de se optar por fornecedores que não seriam escolhidos em condições normais, mas neste tipo de situações, o tempo também é um factor determinante e qualquer minuto a mais pode significar a perda de uma vida.
  • Normalmente, as infra-estruturas locais encontram-se completamente destruídas, dificultando o acesso de pessoas e de recursos (Figura 3), tornando-se difícil garantir a qualidade dos alimentos e de medicamentos.
  • Os recursos humanos podem ser também um problema, pois a maior parte das vezes existe um excesso de voluntários sem formação ou sem conhecimento do idioma local.
  • Crescimento do sistema logístico
  • De uma forma geral existe uma falta de controlo sob as operações devido a ser uma situação de emergência (Kovács, 2007).

Prioridades[editar | editar código-fonte]

As principais prioridades da Logística Humanitária são o fornecimento de alimentos e de água, bem como de abrigo e de prestação de cuidados médicos (Meirim, 2006).

Centrais de distribuição[editar | editar código-fonte]

As centrais de distribuição encontram-se espalhadas por todo mundo de forma a auxiliar as áreas necessitadas, facilitando o transporte, as compras e o armazenamento. No entanto, estes centros de distribuição quando associados podem ter ainda mais vantagens, nomeadamente, redução de custos e facilidade nos processos logísticos. Estas vantagens, associadas ao facto da logística ser o eixo central das missões humanitárias, levam à criação de softwares que permitem melhorar a tomada de decisões, aumentar a rapidez das operações e até mesmo conseguir uma melhor coordenação na ajuda humanitária (Intelog, 2007).

Softwares[editar | editar código-fonte]

  • Software LSS (Sistema de apoio logístico): a implementação deste software permite facilitar a partilha de informações entre as agências humanitárias, bem como acompanhar a administração de todos os materiais de ajuda humanitária que estão para ser recebidos, estabelecer prioridades de distribuição de acordo com as necessidades e dispor de informações sobre o fluxo de doações (LSSWEB, [2009?]).
  • Logística Humanitária software (LHS) : Este software foi desenvolvido com o objectivo de responder às necessidades da cadeia de abastecimento das organizações humanitárias. Esta resposta é determinada com base em informações e relatórios anteriores e posteriores à catástrofe. Este software possibilita também um fluxo de informação desde a realização da doação até que é recebida, o que proporciona diversos benefícios tais como, um aumento da velocidade da cadeia de abastecimento ou uma maior rapidez de informação, permitindo um maior espaço de tempo para tomadas de decisão (Fritz, [2004?]).

Técnicas[editar | editar código-fonte]

Uma técnica que pode também melhorar a logística quando acontecerem catástrofes humanitárias é o inventário pré-posicionamento. Esta técnica consiste no estudo de uma localização óptima para armazenamento. Esta localização é estabelecida por estimativa, tendo em conta factores como perturbações atmosféricas e outras catástrofes naturais. É utilizada ainda para estimar quantidades de acordo com os níveis de stock existentes e com a frequência de encomenda (Akkihal, 2006).

Avaliação de desempenho[editar | editar código-fonte]

A ajuda para os casos de catástrofes necessitando da logística humanitária deve ser rápida e ágil, evitando assim maiores danos. No entanto, é difícil mensurar o sucesso de uma operação de logística humanitária da mesma forma como é difícil levantar indicadores de desempenho para um hospital: se houve uma morte, é possíve considerar o desempenho da operação como um sucesso? (Logística Descomplicada, 2011). Ainda assim, um conjunto de 4 indicadores de desempenho para este tipo de operação foi desenvolvido (Davidson, 2006):

1) Cobertura dos recursos: mostra o percentual dos bens necessários em relação ao que foi arrecadado;

2) Tempo entre doação e entrega: similar ao lead time funciona na logística empresarial;

3) Eficiência financeira;

4) Exatidão da avaliação: mede as divergências entre aquilo que de fato era necessário e aquilo que foi divulgado.

Projecto Esfera[editar | editar código-fonte]

Projecto Esfera nasceu em Julho de 1997, desenvolvido por um grupo de agências humanitárias para estabelecer um conjunto de normas mínimas universais em sectores fundamentais da assistência humanitária e com o objectivo de melhorar a assistência a pessoas afectadas por desastres e aumentar a prestação de contas do sistema humanitário (Sphere, [2004?]).

Referências[editar | editar código-fonte]

  • AKKIHAL, Anup Roop - Inventory pre-positioning for humanitarian operations [Em linha]. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology-Engineering Systems Division, 2006. Disponível em WWW: <URL:http://dspace.mit.edu/handle/1721.1/36318>
  • SPHEREHumanitarian Charter and Minimum Standards in Disaster Response [Em linha]. Genebra, Suiça: Sphere, [2004?]. [Consult. 21 Mar. 2009]. Disponível em WWW: <URL:http://www.sphereproject.org/>

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

quinta-feira, 23 de julho de 2020

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Steve Jobs
Steve Jobs apresentando durante a Apple Worldwide Developers Conference em 2010
Nome nativoSteven Paul Jobs
Nascimento24 de fevereiro de 1955[1]
São FranciscoCalifórnia
Morte5 de outubro de 2011 (56 anos)[2]
Palo Alto, Califórnia[2]
ResidênciaPalo Alto, Califórnia[3]
SepultamentoAlta Mesa Memorial Park
Nacionalidadenorte-americano
CidadaniaEstados Unidos
EtniaImigração alemã nos Estados Unidos da América
FortunaUS$ bilhões * (2011)[4]
CônjugeLaurene Powell Jobs (1991–2011)[5]
Filho(s)4[5]
Irmão(s)Mona Simpson
Alma materReed CollegeHomestead High School
OcupaçãoEx-presidente da Apple Inc.
PrêmiosMedalha Nacional de Tecnologia e Inovação (1985)
EmpregadorApplePixar Animation StudiosNeXT
Religiãobudismozen
Causa da mortecâncer pancreático
Assinatura
[[File:Steve Jobs signature.svg|frameless]]

Steven Paul Jobs (São FranciscoCalifórnia24 de fevereiro de 1955 — Palo Alto, Califórnia, 5 de outubro de 2011)[2] foi um inventorempresário e magnata americano no setor da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presidente e diretor executivo da Apple Inc.[6] e por revolucionar seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicações digitais.[7] Além de sua ligação com a Apple, foi diretor executivo da empresa de animação por computação gráfica Pixar e acionista individual máximo da The Walt Disney Company.[8] Morreu no dia 5 de outubro de 2011, aos 56 anos de idade, devido a um câncer pancreático.[2]

Currículo de Steve Jobs[9]

"Estou procurando um lugar que necessite de muitas reformas e consertos, mas que tenha fundações sólidas. Estou disposto a demolir paredes, construir pontes e acender fogueiras. Tenho uma grande experiência, um monte de energia, um pouco dessa coisa de ‘visão’ e não tenho medo de começar do zero".

No final da década de 70, Jobs, em parceria com Steve Wozniak e Mike Markkula, entre outros, desenvolveu e comercializou uma das primeiras linhas de computadores pessoais de sucesso, a série Apple II.[6] No começo da década de 1980, ele estava entre os primeiros a perceber o potencial comercial da interface gráfica do usuário guiada pelo Mouse (informática), o que levou à criação do Macintosh.[10]

Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora em 1985, Jobs foi demitido da Apple e fundou a NeXT, uma companhia de desenvolvimento de plataformas direcionadas aos mercados de educação superior e administração. A compra da NeXT pela Apple em 1996 levou Jobs de volta à companhia que ele ajudara a fundar, sendo então seu CEO de 1997 a 2011, ano em que anunciou sua renúncia ao cargo, recomendando Tim Cook como sucessor.[11]

Em 2015, houve o lançamento do filme biográfico Steve Jobs, onde conta parte da vida do co-fundador da Apple Inc., remetendo à lançamentos feitos no período entre 1984 e 1998 como o Apple MacintoshNeXT Computer e o iMac G3. O filme teve sua estreia em 5 de setembro no Tellurid Film Festival. A atriz Kate Winslet ganhou o Globo de Ouro e o BAFTA como melhor atriz-coadjuvante por seu papel, além de ter sido nomeada também para o Oscar na mesma categoria. O ator Michael Fassbender também concorreu ao Oscar de Melhor Ator, por interpretar Jobs. O filme ganhou o Globo de Ouro de Melhor Roteiro, escrito por Aaron Sorkin.[12][13]

sábado, 4 de abril de 2020

série: Billions




Quarta temporada de 'Billions 4 temporada' chega à Netflix

O segredo para se deixar apaixonar pela trama de Andrew Ross Sorkin é não se prender aos detalhes das jogadas o mercado


Divulgação
Inimigos íntimos, Chuck e Axelroad agora estão afinados e se ajudam mutuamente em 'Billions'

Quando "Billions" estreou em 2016 no canal norte-americano Showtime, parecia pouco provável que ela teria vida longa. Os diálogos rápidos sobre operações complexas do mercado financeiro eram pouco acessíveis ao grande público e a impressão após os primeiros episódios era que se tratava de uma série de nicho.
Mas a química entre Paul Giamatti (Chuck Rhoades) e Damian Lewis (Bobby Axelrod) falou mais alto e quatro anos depois a série segue como uma das produções mais esperadas do ano.
A quarta temporada, que está disponível na netflix, não caiu na rotina nem se perdeu no caminho, como aconteceu com tantos outros sucessos. O exemplo mais recente foi "House of Cards", que terminou de forma melancólica e confusa. Já "Billions" parece melhorar com o tempo, especialmente depois que John Malkovich entrou no elenco na terceira temporada. O público se mostrou disposto e ter atenção redobrada nos diálogos e parece ter se adaptado ao complexo mundo das finanças, mesmo que muitas vezes seja necessário abrir mão de entender os detalhes das tramas e subtramas que envolvem o mercado financeiro. Foi justamente o cruzamento entre esses dois mundos, política e negócios, que tornou a série atual e afinada com o noticiário. No segundo episódio da terceira temporada, os operadores da Axe Capital, empresa de Axelrod, comentam durante uma reunião que seus negócios foram atingidos "por um tsunami vindo do Brasil". Um deles cita indiretamente a Odebrecht: "Pena que a maior construtora deles é uma fábrica de escândalos. Não ajuda que seja uma empresa que teve quase 100 executivos indiciados". Nos primeiros episódios da atual temporada, "Billions" faz uma ponte com o desaparecimento do jornalista Jamal Khashoggi, que foi morto após uma briga no consulado saudita em Istambul, na Turquia. O segredo para se deixar apaixonar pela trama de Andrew Ross Sorkin é não se prender aos detalhes das jogadas do mercado. Perceber a ideia geral já é o suficiente. Inimigos íntimos nos últimos três anos, Chuck e Axelroad agora estão afinados e se ajudam mutuamente. Enquanto o ex-procurador tenta sacudir a poeira e dar volta por cima, o investidor saiu da lona e agora luta para derrubar Taylor, sua ex-funcionária que virou concorrente.
Fonte:https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/2019/04/cultura/filmes_e_series/1146941-quarta-temporada-de-billions-chega-a-netflix.html

terça-feira, 27 de março de 2018

O diabo veste prada

sse é um clássico! Com um elenco repleto de estrelas e uma grife super conceituada no título, esse filme nos apresenta a Andrea Sachs (Anne Hathaway), uma jovem que consegue emprego para ser assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da Runaway Magazine, uma importante revista de moda.

Por que é inspirador?

O emprego dos sonhos pode, às vezes, não ser exatamente como o esperado. Más influências no ambiente de trabalho, competividade entre funcionários e excesso de trabalho podem acabar interferindo diretamente em nossas vidas e nos tornar pessoas menos felizes.
O Diabo Veste Prada, além de lindo de se assistir, abre os nossos olhos para a importância de um bom clima organizacional para que a relação entre funcionários, independente de níveis hierárquicos, faça bem para todos, inclusive para a empresa.

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