sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ranking de livros mais vendidos em 2011

Confira a liste de 1 a 20 no link abaixo:
http://www.publishnews.com.br/telas/mais-vendidos/ranking-anual.aspx 

  1. 1

    Padre Marcelo
    Globo Livros
    Autoajuda
    518054
  2. 2

    Walter Isaacson
    Companhia das Letras
    Não-ficção
    109658
  3. 3

    William P. Young
    Arqueiro
    Ficção
    105440
  4. 4

    Nicholas Sparks
    Novo Conceito
    Ficção
    92056
  5. 5

    Jô Soares
    Companhia das Letras
    Ficção
    88391
  6. 6

    George R. R. Martin
    LeYa
    Ficção
    88187
  7. 7
    Não-ficção
    81823
  8. 8

    Nicholas Sparks
    Novo Conceito
    Ficção
    75235
  9. 9

    Laurentino Gomes
    Nova Fronteira
    Não-ficção
    72872
  10. 10

    Sara Gruen
    Arqueiro
    Ficção
    71325

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dica para Inglês


Ao lermos um texto escrito, o sucesso de nossa leitura se dá na medida em que procuramos estabelecer uma interação com o autor. Se considerarmos que o leitor é um agente, que não tem um papel passivo durante o ato de ler, mas que é um sujeito que atribui significado ao texto, que procura as pistas deixadas pelo autor, que busca se aproximar do sentido que este quer dar ao texto, podemos fazer da leitura um lugar onde há reciprocidade.

Em relação aos textos do gênero argumentativo (artigos, editoriais, cartas de reclamação, etc.), textos em que se procura convencer o leitor a aceitar uma opinião ou mesmo adotá-la para si, desvendar as intenções do autor materializadas em argumentos que sustentam uma posição e em evidências que, por sua vez, ancoram os argumentos, significa estar aberto a rever suas próprias opiniões. 
Nossas pré-noções
Quando lemos, nem sempre estamos atentos às pistas textuais, aquelas dicas deixadas pelo autor para que nos aproximemos do que este quis nos dizer. Muitas vezes, isso ocorre porque - ao usarmos todo o nosso conhecimento prévio (lingüístico, textual e de mundo) na ação de ler - o sentido que atribuímos ao texto é mediado por nossas pré-noções. 
Aquilo que pensamos sobre o assunto em questão, nosso conhecimento do gênero textual e da língua nos conduzem a elaborar algumas hipóteses sobre o texto. No entanto, um leitor cuidadoso e interessado deve rever a pertinência de suas hipóteses ao longo da atividade de leitura e buscar se aproximar da intenção comunicativa. 
Alguns elementos do texto podem contribuir muito para que isso seja possível, sobretudo quando se trata da leitura de um texto em inglês ou em outra língua estrangeira. Isso porque como o texto não é escrito na nossa língua e, portanto, não dominamos muito bem as características do contexto sociocultural em que se deu a situação de produção discursiva, encontraremos mais dificuldade em nos aproximarmos de suas intenções. Para esse esforço ser minimizado, vale a pena conhecer como o texto foi elaborado.
A elaboração do texto
O texto objeto de nossa análise é uma resenha de um livro supostamente de interesse de áreas como economia, ciências humanas, meio ambiente e planejamento. Uma leitura rápida dos elementos destacados no texto nos fornece essas informações. Basta ver o rodapé em que essas áreas e o preço do livro são revelados, e o que está escrito entre parênteses. 
Em geral, as resenhas de livros veiculadas nas capas dos mesmos têm como intenção convencer o leitor de que sua leitura vale a pena. Além disso, procuram apresentar o tema tratado na publicação e o enfoque dado a ele. Assim, apresentam um viés argumentativo muito explícito, tanto no sentido de convencer o leitor a ler o livro como no sentido de promover sua adesão ao enfoque dado ao tema.
A informação trazida entre parênteses e o título da resenha nos sugerem que a resenha aborda o tema da fome. Antes de ler, tente imaginar como esse tema será apresentado no texto e, ao ler, procure checar suas hipóteses. 
Why are so many hungry?
A Pelican Original
“If it takes you six hours to read this book, somewhere in the world 2, 500 people will have died of starvation or of hunger-related illness by the time you finish.
Why are so many hungry ? Susan George affirms with conviction, and with solid evidence, that it is not because there are too many passengers on ‘Spaceship Earth’, not because of bad weather or changing climates, but because food is controlled by the rich. Only the poor go hungry.
The multinational agribusiness corporations, Western governments with their food ‘aid’ polices and supposedly neutral multilateral development organizations share responsibility for their fate. They all work in cooperation with local elites, themselves nurtured and protected by the powerful in the developed world. United States agripower paves the way, leads the pack and is gradually imposing its control over the whole planet.
Only those fortunate people who can become consumers will eat in the Brave New World being shaped by the well-fed. The standard liberal solutions to feeding the world -- population control or the Green Revolution -- are just what the hungry poor don’t need. All they need is social change, otherwise known as justice. With that, they could, and would, resolve most of their problems themselves.’
Cover design by John Carrod, photograph by Rod Stone
Economics
Science
Environment and Planning
United Kingdom £ 1,00
Canada $ 2,50
(back cover of How the other half dies by Susan George)
Para nos aproximarmos das intenções do texto, um dos elementos que merecem destaque é o uso do léxico, mais precisamente a escolha das palavras, dos substantivos, verbos, adjetivos e advérbios. 
Ao apresentar a tese da autora sobre as razões que levam as pessoas a morrerem de fome (a comida é controlada pelos ricos), notamos a força expressiva de certos advérbios, tais como many ("hungry") e only ("the poor"). Ainda nesse mesmo parágrafo, é fácil perceber que a opinião da autora é ressaltada por meio do verbo to affirm e do substantivo conviction ("Susan George affirms with conviction"), além do adjetivo solid ("evidence"). 
Nesse segundo parágrafo, é possível notar que o uso dos conectivos because(sobretudo em "because de food is controlled by the rich") e but garantem, respectivamente, a explicitação do que leva as pessoas à fome e a oposição da tese da autora em relação a outras teses veiculadas sobre o mesmo assunto. 
Para refletir e motivar
Antes desse parágrafo, porém, o texto nos oferece um parágrafo introdutório no qual a relação estabelecida entre o tempo médio despendido para a leitura do livro e o número de pessoas que morrem de fome ou em virtude de doenças relativas a ela sugere a reflexão acerca do tema e motiva o interesse pela leitura da resenha e, conseqüentemente, do livro. 
No terceiro parágrafo, o texto levanta uma série de evidências que, apesar de generalizantes, dão força à tese defendida e ampliam nosso conhecimento sobre o tema. No caso, vale a pena realizar uma análise do vocabulário utilizado e dos elementos mobilizados pelo texto para ancorar a tese defendida. Tente fazer o movimento que fizemos em relação ao segundo parágrafo e identificar com mais propriedade a intenção comunicativa do texto.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Material escolar

 Você sabe o que as escolas não podem exigir dos pais e alunos, no material escolar?

Primeiramente, quando o assunto é material escolar, o Procon-SP alerta que as escolas só podem exigir itens que serão usados em atividades pedagógicas diárias do aluno. Na prática, exemplos desses itens são: folha de sulfite, papel dobradura, tinta guache, lápis, caneta e borracha.
Porém, os pais devem ficar atentos às quantidades exigidas e, se acharem que o pedido está muito alto, devem questionar a instituição.
Caso a explicação não convença, vale adotar algumas estratégias. Prefira comprar apenas metade do material exigido e vá observando ao longo do ano se ele realmente está sendo utilizado. Além disso, é interessante comparar as listas do ano atual com a do ano anterior e ver se há grandes discrepâncias.
Outro ponto importante: a escola não pode fazer restrição ou exigir uma determinada marca, nem mesmo obrigar que a compra seja feita em determinado estabelecimento. E, no final do ano, os pais têm o direito de exigir a devolução dos materiais que não foram utilizados.
No caso dos livros, a escola não pode exigir que os pais comprem os títulos em seu estabelecimento. Não podem exigir também que comprem em determinada livraria ou loja. Apesar de não poder obrigar a compra em um determinado local, a escola é livre para vender os materiais ou mesmo indicar um estabelecimento. No caso das escolas que usam material próprio, ou seja, apostilado, a compra deverá ser feita na instituição.
Vale destacar que materiais de uso coletivo, como produtos de higiene e limpeza, como copinhos plásticos ou papel higiênico, e as taxas para suprir despesas com água, luz e telefone não devem fazer parte da lista de material escolar, já que são despesas que fazem parte da mensalidade. De acordo com Valéria, “algumas escolas oferecem um preço de mensalidade bastante convidativo para depois exagerarem na lista de material escolar”.
Outra situação que ocorre normalmente nas pré-escolas é exigir que os pais comprem sabonetes, escovas e pastas de dente. Justificam que são itens de higiene pessoal para a educação do aluno. Esse tipo de solicitação não é proibida, mas deve ser em quantidade suficiente apenas para o filho.
Tenha em mente que a lista de material escolar é divulgada para os pais para que estes possam fazer suas pesquisas de preços, com total liberdade para escolher entre marcas e estabelecimentos preferidos.

Falando sobre o uniforme, o Procon-SP lembra que é “um meio usado para identificação e segurança do aluno”. Sendo assim, a escola tem o direito de colocar sua marca própria nessas roupas. Caso a marca seja registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), nenhum outro estabelecimento poderá reproduzir.
Nesse caso, a escola deverá indicar a confecção que faz os uniformes ou mesmo vender na própria instituição. Valéria pontua que o correto é a escola oferecer mais de uma opção de compra, desconfigurando o monopólio na venda.
Para os pais que não estiverem de acordo com o preço cobrado, a sugestão é que conversem com a administração da escola. Outra dica é fazer uma pesquisa de preço com algumas confecções e apresentar a proposta à diretoria da escola. Vale pontuar que a escola tem por obrigação que apresentar as notas fiscais da confecção para comprovar o valor cobrado do consumidor.
Caso a marca da escola não seja registrada, os pais tem total liberdade de reproduzir o logo e mandar fazer o uniforme na confecção que quiserem. Por fim, vale lembrar que a lei estabelece que o uniforme exigido pela escola deve estar de acordo com a classe social dos alunos que a frequentam. Na prática, quer dizer que ela não pode exigir um uniforme muito caro para alunos de baixa renda familiar.

Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Menor que sofreu bullying na escola será indenizado em R$ 10 mil

A 2ª Câmara Cível do TJ-CE (Tribunal de Justiça do Ceará) manteve sentença que condenou a Organização Educacional Academos a indenizar em R$ 10 mil um menino de 11 anos agredido no banheiro da escola.

Nos autos consta que, em 2005, ao final do recreio, o menino de 11 anos foi surpreendido por três rapazes maiores de idade e levado à força para o banheiro. Eles jogaram o garoto no chão e tentaram retirar a calça dele. O grupo parou somente porque a vítima gritou.

A mãe do menino alegou que o jovem passou a sentir medo e teve que buscar apoio psicológico. Por esse motivo, entraram na Justiça contra a instituição de ensino. Em outubro de 2010, o Juízo da 10ª Vara Cível de Fortaleza condenou o colégio a pagar R$ 10 mil, a título de danos morais.

A instituição entrou com recurso no Tribunal, e defendeu ter agido rapidamente e cuidou logo de adotar as medidas cabíveis para minimizar o choque sofrido pelo aluno. Alegou ainda que puniu com expulsão os agressores.

A 2ª Câmara Cível, no entanto, manteve a decisão de primeira instância. No voto, a relatora do processo, a desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, entendeu não ser possível excluir a responsabilidade da escola sob a justificativa de que o ato foi punido.

A desembargadora ressaltou que houve omissão da instituição em não fiscalizar corretamente a rotina dos estudantes

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Direitos em relação a reajuste da mensalidade


No final do ano passado, os estudantes da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, foram surpreendidos por um “presentão” de Natal: um reajuste médio de mais de 25% na mensalidade dos cursos para os próximos 12 meses.
Além dessa mudança, outras alterações foram sentidas, como na data de vencimento, nos descontos para pagamento antecipados etc. A estudante do último ano de Medicina da UGF, Camilla Pereira, foi uma das “presenteadas”.
“Foi uma surpresa bem desagradável receber o boleto com esse aumento todo, sem ao menos entender o motivo do reajuste”, disse.
De acordo com presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo), José Geraldo Tardin, todo o início de ano, o instituto recebe inúmeras consultas de consumidores preocupados com os reajustes das mensalidades e com as cláusulas abusivas encontradas nos contratos de escolas particulares e faculdades.

Mas o que diz a lei?

Camilla, que paga apenas 50% do valor da mensalidade – os outros 50% são financiados por meio do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) -, revelou que o valor passou de pouco mais de R$ 1.200 para R$ 1.725 por mês, ou seja, um aumento de mais de 40% (além do reajuste, a estudante e seus colegas perderam o desconto de 10% concedido aos alunos dos últimos anos de medicina, por atuarem como internos em hospitais conveniados).
“A faculdade alega melhorias, compra de novos hospitais escolas etc. Mas tudo só nos foi informado depois que os boletos já estavam chegando em nossas casas”, reclama.
Segundo Tardin, a Lei 9870/99 afirma que o estabelecimento de ensino deve apresentar ou deixar acessível uma planilha de seus custos básicos, bem como comprovar as variações nestes custos para que possa aumentar o valor das mensalidades de um ano para o outro.
”A lei dispõe que o estabelecimento de ensino deverá divulgar, em local de fácil acesso ao público, o texto da proposta de contrato, o valor apurado para a mensalidade, bem como o número de vagas por sala-classe, no período mínimo de 45 dias antes da data final para matrícula, conforme calendário e cronograma da instituição de ensino”, afirma Tardin.
“Caso não o faça, a Secretaria de Direito Econômico poderá notificar a escola a comprovar os requisitos para aumento da mensalidade e, caso não o faça, anular os reajustes ilegais e encaminhar o caso para arbitramento judicial”, completa.
Ainda de acordo com o especialista, o valor das mensalidades só pode ter reajuste anual e este reajuste só pode contemplar a variação inflacionária do ano anterior e os efetivos aumentos de custos. “Se os aumentos de custos não forem comprovados, o reajuste pode ser declarado ilegal pela Justiça”, enfatiza.

Como agir?

Os alunos, no início de cada ano, devem observar o reajuste aplicado e, caso haja dúvidas, devem pedir esclarecimentos na secretaria do estabelecimento. Se os esclarecimentos não forem suficientes, o aluno pode procurar a Secretaria de Educação, o Ministério Público ou os órgãos de defesa do consumidor.
”Caso comprovada a ilegalidade, o aluno pode ingressar com ação judicial visando a revisão das mensalidades”, finaliza Tar

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Chile elimina expressão 'ditadura militar' de livros escolares

SANTIAGO DO CHILE, 4 JAN (ANSA) - O governo do Chile eliminou a expressão "ditadura militar" dos textos escolares para se referir à gestão de Augusto Pinochet (1973-1990), substituindo o termo por "regime militar", como confirmou o novo ministro de Educação, Harald Beyer.

"Geralmente é mais usada a expressão regime militar", justificou Beyer, assegurando que o novo conceito está de acordo com o resto do mundo onde "as expressões são mais gerais".

A mudança, adotada em uma sessão extraordinária do Conselho Nacional de Educação, estipula que as crianças do primeiro ao sexto ano aprendam que no Chile houve um "regime militar" entre 1973 e 1990.

O ministro assegurou que, pessoalmente, ele reconhece "que foi um regime ditatorial" mas que existe "um procedimento e que muitos educadores participaram" da decisão.
De acordo com o jornal digital chileno El Dínamo, a proposta prevê a comparação de "diferentes visões sobre a quebra da democracia no Chile, o regime militar e o processo de recuperação da democracia no final do século XX, considerando os distintos atores, experiências e pontos de vista", além do "consenso atual a respeito do valor da democracia".

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